sábado, 28 de novembro de 2009

EmbalagemXSabor - Refrigerantes

Se você é daqueles (como eu) que acham que um refrigerante de garrafa de vidro é melhor do que uma lata, a partir de hoje pode ficar tranquilo porque cientificamente , você está certo.
Apesar de o líquido que entra nas embalagens ser praticamente o mesmo, o sabor acaba sendo interferido pelas particularidades de cada embalagem.
Entenda melhor o que acontece, quando usamos como exemplo uma Coca Cola:

Garrafa PET 2 litros
Há alguns componentes que se desprendem da embalagem para o líquido - como os polímeros - compostos químicos, micropartículas do plástico, que se soltam tanto com o passar do tempo como com as variações de temperatura. Daí vem o sabor "contaminado" da sua Coca Cola gigante.
Garrafa LATA 350 ml
Pelo fato de ser feita completamente de alumínio, tem a vantagem de gelar muito mais fácil do que todos as outras embalagens. Porém, pela sua resistência ser menor, ao ser aquecida ou sofrer mudanças bruscas de temperatura e ao ser agitada tanto no transporte como no manuseio as substâncias voláteis na bebida se agitam mais. Temos como resultado a perda do gás carbônico que sabemos é vital para que um refrigerante seja de boa qualidade.
Garrafa VIDRO 250 ml
Não à toa é provavelmente a preferível dos consumidores: O seu material impermeável e de grande inércia química, ou seja, o vidro demora muitos anos para interagir com o conteúdo. Por ter um índice de porosidade inferior ao do alumínio ou do PET, é bem mais eficiente na retenção de gás carbônico.
Copo MÁQUINA 300 ml
A sazonalidade na qualidade da máquina de refrigerantes é o que mais traz malefícios para esse modelo. O líquido (xarope) e o gás são provenientes das fábricas de refrigerantes, o modo de preparo e quantidades indicadas também, mas o manuseio fica na responsabilidade do estabelecimento que serve o produto. Como sabemos que o refrigerante é a união de água/xarope/gás carbônico, ainda há a possibilidade de a água encanada apresentar problemas, talvez o pior deles, não ser encanada.

É isso, espero que tenha ajudado vocês a escolher melhor o próximo refrigerante a tomar...ou não.



Earth Water - Beba e deixe beber

Beba e deixe beber.
Essa é a idéia da Earth Water, água lançada em Portugal e hoje atinge os EUA, Canadá e Holanda.
Earth Water posiciona-se como uma água embalada mineral premium, uma marca ambiental e socialmente responsável cujo lucro reverte na totalidade a favor dos Programas de Gestão de Água nos países em desenvolvimento. O custo comercial em Portugal é de 59 cêntimos o litro, sendo que o total do valor será com toda a certeza revertido para esta causa.
A Earth Water ambiciona doar ao Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados cinco milhões de dólares até 2013. No concreto os próximos fundos vão ser utilizados para construir duas redes de abastecimento de água potável já previstas, uma no Sudão e outra na Etiópia, que vão abranger um número minimo de 20 mil pessoas destas duas regiões.
Cada vez que comprarem água nunca se esqueçam que 'Nunca Bebem Sozinhos' ao comprarem a Earth Water.

Skyy Infusion Passion Fruit

Como todos já percebemos, as empresas de bebidas destiladas como vodka, rum, tequila, cachaça entre outros, encontraram no mercado de bebidas flavors(aromatizadas e saborizadas) uma grande possibilidade de crescimento e consolidação da marca mundo afora.
Porém, alguns produtos, apenas alguns produtos merecem atenção especial, entre eles o Skyy Infusion Passion Fruit. Esse é mais um produto da linha Skyy Infusion, que possui além do Passion Fruit, os sabores: Pineapple, Cherry, Grape, Raspberry e Citrus.
Porém esse sabor possui uma presença muito mais forte do maracujá do que outras vodkas flavorizadas pretendem, com a acidez equilibrada do maracujá que conhecemos no Brasil, e notas de maracujá doce, muito semelhante aos flavor de uma manga madura. Acredito que esse é mais um excelente produto para ser usado na mixologia, principalmente para complementar um sabor que uma vodka neutra não conseguiria alcançar. Infelizmente, ainda não está disponivel no Brasil. Aguardaremos!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hic!storias: Os maiores porres da história da humanidade

Uma boa dica para enfrentar os engarrafamentos de final de ano: audiolivro com as hic!stórias contando alguns dos maiores porres da humanidade. O autor alerta "se beber não dirija, está certo, mas pode ouvir as hic!stórias e todo congestionamento vai virar uma diversão".
Produzido pela Editora Livro Falante e com leitura de Leonardo Cortez, este audiolivro conta a vida e as bebedeiras de algumas personalidades da história da humanidade. Ulisses Tavares leu e pesquisou bastante sobre o assunto e usou como fio condutor o consumo excessivo de álcool e suas curiosas consequências.
O escritor Ulisses Tavares lança, pela Editora Livro Falante, o audiolivro Hic!stórias: os maiores porres da história da humanidade. Walt Disney, Edgar Allan Poe, Ernest Hemingway, Noel Rosa, Luís XIV, Emílio de Menezes, Kimi Raikkonen, Og Mandino, Carlos Gomes, alguns astros e estrelas de Hollywood, além de personalidades políticas e religiosas, são algumas das personagens das histórias embriagadas e divertidas contadas por Leonardo Cortez e Ulisses Tavares.
Vale a dica da leitura! Um abraço,

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cecília Sanada nos mostra como preparar um bom café

Olá,
A barista Cecília Sanada do Octávio Café fez uma participação no SPTV e nos conta um pouco da preparação do café. Vale uma conferida. Um abraço,

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Absolut Rock

Absolut lança anualmente uma garrafa comemorativa que segue como ícone de um momento, objeto de desejo de muitos e sempre assinada por competentes e criativos designers. Tivemos o ano passado o Absolut Brasil, que reunia uma série de garrafas desenhadas por artistas plásticos e designers brasileiros, mas esse ano. Absolut Rock!
Em parceria com a Ellus Jeansdeluxe, Absolut Rock segue o conceito da marca para ese ano "In An Absolut World, You Rock" e será vendida em lojas selecionadas da grife em cidadescomo São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Brasilia, Curitiba, Belo Horizonte entre outras.
A festa de lançamento no Brasil teve a participação de Mark Ramone.
A Absolut Rock Edition terá preço sugerido de R$ 89,90.

Leite de Maconha levado a sério

Por muitos anos, a única opção para aqueles que não podiam consumir leite de origem animal era o leite de soja, porém, a partir desse ano, há uma nova opção de consumido. No Canadá, a empresa Living Harvest HelpMilk acaba de lançar uma linha de leites de maconha nas versões, normal, baunilha e chocolate. Isso mesmo, leite provenientes da Cannabis Sativa L.
Não se assustem, pois assim comona soja, o leite é feito a partir das sementes da maconha, ou seja, o nível de THC (tetrahidrocanabiol, sua molécula psicoativa) é próxima a zero e não trará qualquer alteração de comportamento ao consumidor.
Produzido no Canadá, onde a plantação é legalizada para fins industriais, farmacêuticos, alimentícios, entre outros, tem espantado os cientista pela quantidade de nutrientes e vitaminas encontrados neste leite. Segue abaixo as embalagens do HempMilk e do HempBliss.O produto que já é sucesso nos supermercados canadenses está disponível apenas para o mercado americano, que já vem conquistando uma boa fatia do mercado do leite de soja.
No Brasil ainda não está disponível, mas confesso que fiquei com curiosidade de provar este novo produto. Um abraço,

Saques e suas diversidades

O saquê, conhecido também no Japão como Nihonshu está se consolidando no Brasil como uma bebida alcoólica de "baixo" teor alcoólico e extremamente versátil para consumo em cocktails.
Desde a era Yayoi, 300 a.C. quando os grãos de arroz aquecidos eram mastigados e então cuspidos em uma tacho para produzir arroz fermentado até a era Hesei (dias de hoje) onde os saquês se dividem em categorias, métodos de preparo e fermentação, a cultura japonesa está ligada completamente com a história do saquê.
Atualmente, de acordo com dados do governo japonês existem 1.600 fabricantes e 4. 230 marcas de saquê no Japão.
Segue abaixo uma gráfico muuito bom que encontrei no Adega do Sake e explica bem a classificação dos sakes que é (Daiguinjo, Guinjo, Tokubetsu, Junmai, Honjouzou, Futsuu-shu)
Sabemos que no Brasil uma grande porcentagem do sake que consumimos é da linha Azuma Kirin, da empresa Tozan, com uma linha extensa de saques, sochu e cerveja ichiban.
Na linha de saques (que é o que nos interessa hoje) eles possuem:
Kirin Dourado: o mais tradicional e utilizado no Brasil, é pasteurizado e apresenta principalmente sabor seco com g.a. de 15,5%.
Kirin Karakuti: Também pasteurizado, aroma mais intenso que o Dourado e com a mesma graduação alcoólica.
Kirin Namazake: Conserva melhor o aroma e sabor do sake pois não é fermentado. Não é um bom sake para armazenar, melhor consumir após aberto, validade de 6 meses após produção. Possui g.a. de 15,5%.
Kirin Junmai: É o saque premium da linha pois é produzido a partir do beneficiamento do arroz do tipo "akitakomati". Possui textura e corpo mais presentes. G.a. de 15,5%.
Kirin Guinjo: Aroma de frutas, essa é a maior diferença deste saque feito através de um processo que envolve uma máquina importada do Japão, que beneficia e consegue polir o arroz sem quebrá-lo. G.a de 15,5%.
Kirin Sochu: Sochu é uma bebida tradicional japonesa, destilada de arroz "akitakomati". Tem consumo crescente no mundo e sua graduação alcoólica é de 35%.


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

100 bebidas para provar antes de morrer

Olá,
Vocês já fizeram listas das coisas que mais gostam? Pois é, encontrei em um site espanhol uma lista das 100 bebidas para provar antes de morrer. Pra melhorar, descobri que já provei muitas dessas aí, mas ainda tem muito para provar. Traduzi as palavras e bebidas porque tem alguns produtos que não conhecemos aqui no Brasil.
E vocês, já provaram quantas destas 100??Abraços!
  1. Manhattan Cocktail
  2. Kopi Luwak
  3. Absinto Francês
  4. Rootbeer(cerveja de sassafras)
  5. Gin Martini
  6. Sauternes
  7. Leite integral
  8. Tequila (100% Agave)
  9. XO Cognac
  10. Espresso
  11. Agua mineral de manancial
  12. Gin & Tonic
  13. Aguamiel
  14. Westvleteren 12 Trappist Ale
  15. Chateau d’Yquem
  16. Budweiser
  17. Licor Maraschino
  18. Mojito
  19. Orgeat (xarope de amêndoas)
  20. Grand Marnier
  21. Mai Tai (original)
  22. Vinho branco canadense
  23. Red Bull
  24. Suco de laranja recém espremido
  25. Bubble Tea
  26. Tokaji
  27. Chicoria
  28. Islay Scotch
  29. Pusser’s Navy Rum
  30. Fernet Branca
  31. Sidra recém espremida
  32. Bourbon
  33. Shiraz australiano
  34. Buckley’s Cough Syrup
  35. Orange Bitters
  36. Margarita
  37. Doce de leite
  38. Cerveja Chimay Blue
  39. Cerveja de abacaxi
  40. Chá verde
  41. Daiginjo Sake
  42. Chai
  43. Vodka (gelada e pura)
  44. Coca-Cola
  45. Zombie Cocktail
  46. Vino Barley
  47. Brewed Choclate (Xocolatl)
  48. Pisco Sour
  49. Limonada
  50. Speyside Single Malt (Cardhu)
  51. Café Jamaican Blue Mountain
  52. Champagne (Vintage)
  53. Rosé (Francês)
  54. Bellini
  55. Caipirinha
  56. White Zinfandel (Blush)
  57. Agua de coco
  58. Cerveja
  59. Cafe com leite
  60. Chá com gelo
  61. Jerez de Pedro Ximenez
  62. Vinho do porto Vintage
  63. Chocolate quente
  64. Riesling Alemão
  65. Piña Colada
  66. Rum Zacapa 23 anos
  67. Chartreuse licor
  68. Rioja Cosme Palacio Reserve 2003
  69. Negroni
  70. Jägermeister
  71. Chicha
  72. Cerveja Guinness
  73. Rum Agricola
  74. Palm Wine (vinho de palma)
  75. Soju
  76. Chá do Ceylon
  77. Belgian Lambic Beer
  78. Mongolian Airag (leite fermentado)
  79. Doogh, Lassi o Ayran
  80. Caldo de cana de açucar
  81. Ramos Gin Fizz
  82. Singapore Sling
  83. Mint Julep
  84. Old Fashioned
  85. Perique
  86. Jenever (Gim tipicamente holandês)
  87. Batida de Chocolate
  88. Barolo Vinho Italiano tradicional
  89. Pulque
  90. Agua gaseificada mineral
  91. Rum Cubano
  92. Asti Spumante
  93. Whiskey Irlandês
  94. Château Margaux
  95. Two Buck Chuck
  96. Screech fermentado
  97. Akvavit
  98. Rye Whisky
  99. Weissbier Cerveja Alemã
  100. Daiquiri

Entrevista com Rafael Mariachi, mixologista do PJ Clarkes

Olá, esta semana convidei o barman mixologista Rafael Mariachi, que é chef de bar do P.J.Clarkes, no Itaim, para nos contar um pouco da sua experiência com a mixologia. Acompanhem abaixo.

Esta entrevista tem como fonte única a opinião dos convidados, sendo este blog isento de quaisquer alterações de texto e opiniões.

Marco - Qual a sua definição do que é a mixologia e onde ela está baseada?

Rafael - Mixologia, em um apostila seria o estudo das misturas. Mas é muito mais que isso. Primeiro que na minha opinião ninguém aprende mixologia em cursos, pelo menos não ainda. Acho que o tempo e a experiência no setor transforma o bartender em mixologo ou mixologista. Mixologia é o ato de se redescobrir sabores, técnicas, vertentes, criar seus próprios ingredientes, utilizar ingredientes nunca antes considerados. Tudo deve ter uma explicação, a forma certa de se cortar uma fruta, temperatura da bebida, entre vários detalhes que altera significativamente a qualidade do produto servido.

Quais são as suas referências de mixologistas e mixólogos tanto no Brasil como no exterior?

No Brasil temos o Marcelo Vasconcelos, a Talita do Unique, o Henrique Medeiros, Alexandre Varisiano, nosso amigo André Cerqueira e você, Marco De la Roche... Lá fora temos o Tony Conigliaro que é a vedete da coquetelaria atual, o Dimitri da Grey Goose, Eben Freeman, Jamie Boudreau, entre outros.

Como definir, na sua opinião, os termos adequados como mixologista, mixólogo, barman, bartender e flair bartender?

Eu acho muito chato esse tipo de nomenclaturas. No meu ver mixólogo, mixologista e até misturólogo que já ouvi são a mesma coisa. O bartender e barman nessa história se tornam especialistas na produção e no atendimento de balcão, e o flair bartender é o bartender ou barman que faz o flair durante a execução do trabalho. Acho que a única diferença é que o mixólogo deve fazer parte de todos os processos de postura, atendimento e produção citados acima, mesmo que não goste!

Você enxerga que a mixologia pode auxiliar o dia a dia dos profissionais de bar? De que maneira?

Sim, em inovação, transformação, maior qualidade de produção, técnicas e principalmente sabedoria. Posso citar um exemplo de implementação que estou pra fazer no PJ que é o uso de lecitina de soja em coquetéis como Whisky sour e Pisco sour substituindo a clara de ovo e fugindo da polêmica salmocelulose. A lecitina é um emulsificante que dá aquele aspecto de clara de neve na bebida, formando a espuma que os dois coquetéis formam com a clara de ovo. A única diferença é que o restante do drink perde aquela viscosidade, mas a apresentação fica perfeita. Um exemplo de que a mixologia molecular pode resolver alguns problemas que o bartender tem!

A mixologia pode ser encarada como um momento específico na história da coquetelaria ou é um movimento que veio para ficar?

Mixologia não é um movimento, é uma transformação. Essa pergunta é muito parecida com a do “flair bartender” que está aí até hoje e alguns são mais técnicos e melhores que alguns clássicos.

Você acredita que estamos passando pelo “boom da mixologia” e estamos próximos do seu auge?

Acho que sim. O maior problema são os formadores de opinião, alguns retranqueiros da velha guarda, preguiçosos que não querem estudar coisas novas.....essa é uma barreira muito constante na coquetelaria brasileira. Nós já temos bares, escolas e pessoas que apresentam a mixologia com intuito de popularizá-la. A mixologia existe há muito tempo na Europa e acho que hoje, os bons mixólogos brasileiros não devem nada aos Europeus. Nossa característica criativa influi muito na criação de novos sabores.

Após o auge do flairstyle dos anos 90, o atual momento minimalista e o retorno dos martinis, o que esperar dos próximos anos dentro do universo dos bares. O que será servido ao clientes, em qual ambiente e baseado em quais conceitos?

O brasileiro ainda tem aquela ligação do álcool como um malefício para a saúde. O que eu tento mostrar aos clientes no meu trabalho é que os meus coquetéis possam fazer parte de uma refeição em harmonia com os pratos que servimos. Os martinis sempre foram sinônimo de elegância. Acho que aqui no Brasil se perdeu um pouco pela busca de coquetéis refrescantes, e a utilização de inibidores de álcool, que dificilmente faria o coquetel ter um sabor ruim. Seria muita audácia eu definir o que será servido ao cliente. Mas acho que a moda agora será o trabalho de infusões de ervas exóticas e a redução delas. Acredito que no meio gastronômico mesmo. Dificilmente uma casa noturna tem qualidade como prioridade quando falamos em serviço de bar. Até porque aqui as pessoas não saem de balada pra tomar coquetéis exóticos. É mais uma festival de refrigerantes e energéticos com destilados.

Você se considera um bartender ou um mixologista? Qual a diferença?

Acho que já posso me considerar um mixólogo pelo estudo que venho fazendo de tudo que utilizo na minha coquetelaria. Como bartender eu só reproduziria receitas e estaria tudo certo.

Como e quando você começou a se interessar pela Mixologia?

Acho que há uns 3 anos atrás quando vi uma entrevista de um mixólogo francês em um canal de TV a cabo. Me perdi um pouco no caminho por motivos pessoais e em 2008 resolvi retomar minhas pesquisas com relação a assunto.

Qual e a sua primeira memória sobre cocktails?

Se for com relação a criar seria excentricidade. Usar os mais malucos ingredientes possíveis....

Qual é a sua bebida preferida atualmente?

Cachaça, e como não ser?

Qual cocktail ultrapassa o tempo e continua sendo especial?

Dry Martini. É clássico, já cansei a mão de girar bailarina no mixing glass mas adoro fazer e adoro beber!!!

Qual é o cocktail do futuro?

É difícil. Não defino coquetéis moleculares como coquetel do futuro. Talvez essa busca de novos sabores com novas ervas.....

Descreva uma de suas receitas exclusivas. Qual o seu nome e o que ele representa.

Uma fácil que qualquer barman pode fazer em qualquer bar da cidade com um mínimo de qualidade é o Gaijin, um substituto para a velha saqueirinha de lichia. Vai hortelã, lichia, saquê e licor de baunilha. Por cima pimenta branca polvilhada, na taça dry. Um belo Martini para as mulheres mais frágeis quando o assunto é beber. Mas estou criando uma coisa bem diferente com Jambú, uma planta típica do Pará, que se come em um prato chamado Tacacá, típico da região. Ela dá um efeito dormente na boca e estou tentando transmitir isso no coquetel...

Você tem algum professor dos bares e o que ele lhe ensinou?

Na verdade quem me iniciou na coquetelaria foi o Bertone que alem de ótimo e celebre bartender é uma grande pessoa e um grande amigo. Mas tudo que aprendi sobre novas tendências foi pesquisando sozinho.

Qual é o seu bar favorito atualmente e porque?

O meu.....só por ser meu....rs. Não sou muito de visitar bares aé pq trabalho dia e noite, não tenho muito tempo pra descobrir as peripércias dos amigos de profissão.

domingo, 15 de novembro de 2009

Campeonato Vive La Revolucion - Grey Goose

No final do mês de outubro a Grey Goose, primeira vodka francesa superpremium, realizou a final do Vive La Revolucion, primeiro campeonato de coquetelaria da marca.
Neste segundo semestre, a marca realizou etapas regionais em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis e Campinas mobilizando centenas de bartenders durante toda a competição. Os campeões de cada etapa se reuniram no dia 26 de outubro para apresentar as suas receitas.
Nesta disputa quem se saiu melhor foi o bartender Marcelo Vasconcellos, que atualmente trabalha no Kaá, restaurante de São Paulo. Marcelo apresentou o Myny Lotus Martini, que conquistou os juízes presentes. Em segundo lugar, Marcos Néia, do Hotel Unique e em terceiro um empate técnico entre Rafael Pizanti, do Copacabana Palace e Igor Bispo dos Santos do Lagundri de Curitiba.

Segue abaixo a receita vencedora:

Myny Lotus Martini:
50ml de Grey Goose La Poire (vodka de pera)
50ml de creme de lichias com aroma de rosas
15ml d Suco de Grapefruit
2 borrifadas de Aperol Orange Aperitif

Modo de preparo:
Macere o grapefruit e misture os ingredientes em uma coqueteleira. Sirva em uma taça de Martini com dupla coagem.

sábado, 14 de novembro de 2009

Campanha Bacardi - "Drinking and Drive Don't Mix"

Sabemos que bebida e direção nunca combinaram, mas a Bacardi se superou desta vez.
A nova campanha mundial da Bacardi Limited tem como garotos propaganda o barman cinquentão Salvatore Calabrese e quem diria, Michael Schumacher, hepta campeão mundial de Formula1.
Salvatore nos mostra como preparar um drink à 150 km/h dentro de um Maserati e como isso não dá nem um pouco certo.
Abordagens como essa tornam o consumidor de bebidas alcoólicas mais interessados em repensar os hábitos de consumo responsável e menos repreendidos.
Aproveitem! Um abraço,

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Smirnoff Black - Black Room Experience

Aconteceu hoje no Mube em São Paulo, o relançamento da Smirnoff Black, vodka premium da Diageo. O evento era voltado principalmente para jornalistas e tinha como foco uma degustação sinestésica. Para isso, a marca trouxe ao Brasil pela primeira vez o mixologista e embaixador mundial de Smirnoff Black Kenji Jesse, que tem descendência japonesa mas mora em Londres.Ao entrarmos na sala de degustação tinhamos que passar pelo caminho do Caos, como o próprio Kenji define. Um corredor com ruidos, sons sintetizados, altos, baixos, estridentes e desconcertantes, luzes vermelhas e azuis por todo o corredor, fumaças com aromas não reconheciveis e alguns fios emborrachados pendurados tocavam nossa pele durante o percurso. Assim entrávamos na sala, completamente atônitos e com os sentidos perturbados.
Após uma introdução da proposta, Kenji nos conduziu durante a degustação que foi realizada através dos métodos comparativos entre 3 vodkas mundialmente conhecidas: Absolut, Stolichnaya e Smirnoff Black. Não interessava a nós as qualidades, mas sim as diferenças e realmente são completamente distintas.
Basicamente, a grande diferença de Smirnoff Black é a sua quarta e última destilação, que acontece em em alambiques de cobre ao melhor estilo artesanal, que agrega sabor à bebida e confere uma textura aveludada à vodka.
Após a degustação, seguimos para um bar comandado por Márcio Silva, mixologista que como já sabem, tenho enorme apreço. Provei um Vodka Tonica, com um toque de ginger syrup, também provei um drink molecular de Smirnoff Black e esferas de melancia(por sinal extremamente equilibradas).
Para mim, mais uma grande experiência e um prazer acompanhar um evento desta vodka que com certeza terá grande espaço no nosso mercado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Gelo, Gelo, Gelo (parte 1)

Tentem imaginar quantos quilos de gelo são consumidos diariamente, mensalmente ou anualmente em todos os bares e restaurantes do Brasil? Sim, é muito.
Agora tentem imaginar quanto tempo gastamos pensando em como utilizar melhor o gelo nas suas inumeras possibilidades....Sim, é pouco.Pensando nisso esse artigo trata especialmente do nosso tão querido gelo.
Antes de tudo, é preciso compreender um pouco da sua base. O gelo nada mais é do que o estado sólido da água, em temperatura abaixo de 0ºC (seu ponto de fusão), densidade de 0,92 g/cm3(menor que a da água) com aspecto semi-transparente e de vidro.

Podemos encontrar alguns tipos de gelo, como o gelo simples, o gelo potável(que devemos usá-lo por ser preparado apenas com água com qualidade para ser consumida), o gelo britado, o gelo moído, o gelo seco ( que é o dióxido de carbono solidificado ao ser resfriado em uma temperatura abaixo de -78ºC) e por que não o gelo quente(54ºC em solução de acetato de sódio e não consumível).

Serve também a dica de como preparar um gelo mais transparente do que o tradicional.
Basta ter formas de gelo limpas e secas, colocar a água em uma panela, ferver, deixar esfriar, ferver de novo, deixar esfriar de novo, e então colocá-la nos cubos deixar gelar de forma natural. A dupla fervura reduz substancialmente a presença do ar dissolvido, do cloro, do flúor e de outros produtos embutidos na sua água que formariam bolhas e cristais dentro do gelo. Para resultados ainda melhores, se você tiver um desses filtros de cozinha, filtre e de-ionize a água antes. É isso, em breve voltarei a falar sobre esse assunto, um abraço.

Havana Club Grand Prix 2010 - Campeões

Nesta semana aconteceu o Havana Club Grand Prix 2010, campeonato realizado pela Pernod Ricard, e que é a etapa nacional para o mundial realizado em Havana, Cuba no ano de 2010.
O Brasil terá 2 representantes, vencedores das etapas de SP e do RJ.
Tive a oportunidade de comparecer (não participar) na etapa paulista, que foi realizada na segunda feira, 10, no Azúcar do Itaim e contou com a presença de aproximadamente 20 barmans, entre eles Basseto(Sonique), Clébio Mendes (Shake Club), Alexandre Quinones(Shimo) e Luis Claudio, atual campeão da ABB.
Em São Paulo, o vencedor foi Henrique Medeiros (Kinoshita) e em segundo lugar Marcelo Serrano(Myny Bar). Para mim, Henrique foi o mais equilibrado, coerente e criativo dos competidores que eu acompanhei, ao contrário da grande maioria dos competidores, que abusaram da coquetelaria clássica em peso em muitas propostas ultrapassadas. Ao vencedor, boa sorte em Cuba.

Já no Rio de Janeiro, o campeonato aconteceu hoje e contou com a presença de aproximadamente 15 barmans como Gustavo Stemler(Meza Bar), Alex Miranda(Pink Fleet), Rafael (Bar do Copa) e teve como campeão André Cerqueira (Hotel Sheraton). Parabéns ao vencedor, que já vem disputando e conseguindo o seu espaço no cenário brasileiro de bartenders.

Abaixo segue algumas fotos do evento. Um abraço, e sucesso ao Brasil em Cuba.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ciroc Flavours - Coconut e Redberry

Olá,
Aos amantes da vodka francesa Ciroc, preparem-se pois temos novidades.
Uma das poucas bebidas de sucessos dos últimos anos e atualmente a terceira vodka superpremium no mundo, atrás apenas de Grey Goose e Belvedere lançará sua linha de sabores.
Para os puristas que acreditam que a vodka é unicamente produzida através deste ou de outro cereal, Ciroc se supera. Esta vodka obtida através da destilação de duas variedades de uvas pouco conhecidas, a uni blanc e mauzac, em um blend de aproximadamente 93/7 %.

Ciroc Coconut: De acordo com a Ciroc, coco é o sabor mais procurado pelos consumidores, então ponto final. Levemente adocicada e aveludada, tem uma lembrança irrisória do conhecido Malibu, pois é, tem em comum o coco,e só. Ciroc Coconut é uma vodka complexa com toque de abacaxi.
Ciroc RedBerry: É feita com com flavor natural de morango e framboesa, porém não possui a aspereza referente à algumas vodkas flavorizadas. O morango é muito mais presente que a framboesa, equilibrando o tastind final da vodka.
Abaixo uma campanha realizada pela marca com o porta-voz para os EUA..Mr. Sean Jonh Combs...P. Diddy.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bombay Sapphire Ultimate Martini

Olá,
Encontrei esse vídeo que mostra uma boa possilibidade de preparar um Dry Martini, utilizando um grande gin, o Bombay Sapphire.

Para quem não conhece, este é um gin que possui em sua composição dez ervas botânicas, como zimbro, alcaçuz, coentro entre outros preparado em Cheshire, Inglaterra.
Bombay Saphire é uma marca extremamente antenada à movimentos culturais e tem o design como principal instrumento de marketing. O site da marca possui todos os projetos já realizados.
Particularmente, meu gin preferido depois de Tanqueray Ten.
Para saber mais sobre esse fantástico gin, acesse www.bombaysapphire.com.
Um abraço,
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