Charles Chaplin é uma lenda. A forma como esse ator inglês modificou e tornou interessante um aparelhinho de passar imagens é fantástica. Responsável por sucessos como O Grande Ditador, Luzes da Cidade e Tempos Modernos, Chaplin também participou de um momento onde no cinema era permitido de cigarros à bebida alcoólica descaradamente. Politicamente correto nem existia essa época. Então, vamos aproveitar essa oportunidade para ver como seria o grande vagabundo caso ele fosse como nós, um simples bartender. Em tempo, esse vídeo é um achado do meu amigo Gustavo Stemler, do Rio de Janeiro, que para mim, na essência, tem muito em comum. Aproveitem, abraço!
Rising to the Sky é o nome que Erik Lorincz, mixologista eslovaco, criou para o seu drink de assinatura vencedor do último World Class da Diageo que o sagrou campeão. Mas nessa segunda feira, Erik desceu ao submundo do Astor e foi recebido de braços abertos pelo nosso maior anfitrião internacional Márcio Silva para uma noite regada à coquetéis e sorrisos. Esse era o clima na primeira apresentação de Lorincz no Brasil. Atualmente, Erik é barman do renomado The Connaught Bar em Londres e preparou um cardápio de oito receitas com um perfil bem europeu, poucos ingredientes para muitos sabores, em uma coquetelaria contemporânea com ares clássicos. Não dá pra negar, Lorincz tem o seu ar James Bond, com técnica extremamente apurada e alguns trejeitos orientais, como o hard shake, que tanto se fala nos tempos de hoje. E quem disse que precisamos de 10 (ou 27) ingredientes para termos um cocktail aromático e de intenso sabor como o Spring Garden (Ketel One, purê de framboesa e hortelã) ou a acidez e amargor igualmente potentes no Morning Sour ( Campari, Angostura,suco de abacaxi, suco de limão siciliano, um toque de Absinto). Fiquem atentos, pois sem perceber, estamos dando boas vindas aos grandes nomes da coquetelaria internacional....Sejam bem vindos!
Acima, o vídeo do cocktail que rendeu à Lorincz o título do World Class Diageo. Um abraço