segunda-feira, 30 de maio de 2011

Entrevista minha comigo mesmo...

Muitos colegas de profissão, pessoas que admiro e amigos já passaram por esse sessão de Entrevistas Exclusivas nos últimos 2 anos, onde o único intuito dela é que nós possamos reunir todos os pontos de vista de grandes profissionais que vem evoluindo no mercado assim como a própria Mixologia.

Aqui, não vem ao caso se eu concordo ou não com algum argumento, se o entrevistado está "certo ou errado", mas sim transmitir a sua opinião integralmente para que outras pessoas possam também aprender com eles. Nisso já me sinto realizado.

Sou imensamente grato à todos que participaram e à todos que ainda participarão. Muito obrigado.

Porém semana passada em um papo de bar, me fizeram a seguinte pergunta..." E você, nunca vai dar a sua opinião sobre as perguntas que faz aos entrevistados!?" Achei super coerente e aqui vamos nós!

Qual a sua definição de mixologia e onde ela está baseada?
Minha definição de Mixologia está baseada no estudo das mudanças sociais dos últimos 20 anos e as transformações que acarretaram ao atual sentido da utilização do termo.
Para mim, a Mixologia é o estudo histórico, técnico e científico da combinação de ingredientes. Naturalmente, é a evolução da coquetelaria.
Entendo que a mixologia é o estudo dessas três vertentes, e que mixologia sempre estará à serviço da coquetelaria.
A mixologia é o estudo e a coquetelaria a aplicação.

Quais são as suas referências de mixologistas tanto no Brasil como no exterior?

No exterior, gosto muito do trabalho de pessoas como Tony Conigliaro, Max La Rocca, Eric Lorincz, Giuseppe Santamaria e Spike Marchant. São pessoas que me inspiram pela visão que possuem sobre as formas e sabores.

No Brasil, minha admiração é mais passional, visto que conheço a maioria desses nomes; Alex Miranda, do Mr. Lam, Alexandre Varisano, Gustavo Stemler, do MezaBar, James Guimarães, da Pernod Ricard, Marcelo Vasconcellos, do Clos de Tapas, Marcelo Serrano, do Myny Bar, Márcio Silva, da CiaTC, Rafael Mariachi, do Pj Clarkes, Rafael Pizanti, do Bar do Copa.
A lista parece longa, mas poderia ser maior..tenho o prazer de aprender de tudo um pouco com essas pessoas e muitas outras.

Para você, como definir de forma prática termos como mixologista, mixólogo, barman, bartender e flair bartender?
O barman é o profissional tradicional dos últimos 20,30, 50 anos, que se veste e se comporta de forma mais clássica. Tem o foco do trabalho na reprodução das receitas com qualidade, e no atendimento pessoal ao cliente. Acredito que está em extinção, infelizmente.

O bartender é o novo barman. Possui as mesmas funções básicas de reprodução dos drinks e de atendimento ao cliente, mas se utiliza de técnicas mais modernas para essa finalidade. Começou a entender que ervas, especiarias, taças diferentes, técnicas de preparo universal também podem ser utilizadas. Ampliou seu atendimento para o flair e mágicas por exemplo, ou simplesmente na comunicação mais informal. Não necessariamente se veste de forma clássica.

O mixologista e o mixólogo possuem em geral as mesmas funções. Acredito que o termo mixologista tenha surgido no Brasil através da comunicação em inglês (mixologist) e o termo mixólog através da comunicação espanhola (mixologo), pois cada língua se utiliza de uma teminologia específica.

Para nós, brasileiros de lingua portuguesa, no máximo a terminologia ISTA (mixologista) se refere à que aplica, executa a mixologia, e a terminologia ÓLO (mixólogo) se refere à quem estuda as técnicas, mas não aplica. Mas acredito que em pouco tempo os termos se equipararão.

A mixologia pode ser encarada como um momento específico na história da coquetelaria ou é um movimento que veio para ficar?
Acredito que veio para ficar. É um caminho sem volta. A partir do momento em que a globalização nos bombardeou de conhecimento, não há como não estudar, analisar, avaliar e nos questionar do motivo pelo qual fazemos o que fazemos, e isso não tem preço, não tem volta.

Você acredita que estamos passando por um "boom da mixologia" e estamos próximos do seu auge?
Não. Acredito que ainda estamos nos acostumando à essa profunda mudança no dia a dia dos bares do mundo inteiro. Entendo que estamos num momento de euforia e que assim que a poeira abaixar as grandes idéias, as que revolucionaram um momento, permanecerão.

Após o auge do flairstyle dos anos 90, o atual movimento minimalista e o retorno dos martinis, o que esperar dos próximos anos dentro do universo dos bares?
Acredito muito no conceito de flavor pairing, onde os bartenders do mundo inteiro estudarão combinações possíveis de sabor para melhor harmonização. Também acredito que veremos uma clara relação de drinks com outros segmentos como música, moda, arte, design, etc...
Mas principalmente, acredito que nos voltaremos para uma coquetelaria com uma finalidade gastronômica (não no sentido comestível), no sentido em que a relação de consumo, ingestão seja equilibrada, agradável e harmoniosa.

Como e quando você começou a se interessar pela mixologia?
Tabalho com coquetelaria desde 2001, mas a comecei a entender e estudar mixologia a partir de 2003, quando comecei a pesquisar como era o consumo em outros países. Em sequência, 2004, fui contratado como mixologista de Absolut Vodka, juntamente com Marcelo Vasconcellos, para disseminar a cultura da mixologia pelo país.

Qual cocktail ultrapassa o tempo e continua sendo especial?
Dry Martini. Sempre.É preciso ter mão, conhecimento, experiência, habilidade e tranquilidade.
Não é todo dia que se toma um grande um grande Dry Martini, então quando encontrar, é bom comemorar!

Descreva uma de suas receitas exclusivas. Qual o seu nome e o que ela representa?
Gosto muito do MonteCristo, que desenvolvi para o Campeonato Brasileiro de Coffee in Good Spirits do ano passado.
É a combinação de café, camomila, rum envelhecido e casca de tangerina. Os ingredientes se harmonizam absurdamente. E as proporções, métodos escolhidos fazem algo que poderia ser complicado ficar simples.

Qual é o seu bar favorito atualmente?
Gosto de balcões como o Myny, MezaBar, BottaGallo, PJ Clarkes e Santo Grão.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A maldição dos Martinis

Olá,
Já lí artigos chamados A onda dos Martinis, O retorno dos Martinis, A era dos Martinis e até algo como A moda dos Martinis. Para não cair na mesmice, eu chamo o meu artigo de A Maldição dos Martinis.

Mas aí eu me lembro que já escrevi sobre os Martinis, na minha Leve Introdução ao Universo dos Martinis e só me perdôo porque isso foi em 25 de novembro de 2007. Quatro anos é o suficiente pra uma tendência passar, não acham?

De lá pra cá, revisitamos os clássicos, criamos subgrupos e famílias para eles e adicionamos todo e qualquer ingrediente, seja sólido, líquido e até sublimado. Harmonizamos líquidos azuis com cerejas, decoramos as taças com calda de chocolate e para os mais gulosos guarnecemos com bala toffee com embalagem....pois é, tudo isso já passou pelos meus olhos.Nos tornamos reféns de uma taça, uma temperatura, que poucas vezes foi alcançada, uma técnica de preparo, (batido e coado duplamente) e muito ego no ar. Em geral, é isso.

Atualmente os campeonatos estão na moda e de 10 receitas, no mínimo 8 são martinis. As bases geralmente são formadas por destilados, frutas e algo mais.

Aliás, podemos até dizer que no refinamento da falsa mixologia, qualquer caipirinha coada e em taça Y foi transformada num tentativa frustrada de Martini.

Do ponto de vista psicológico da coisa, os Martinis deixaram à muito de ser um real desafio, mas apenas um porto seguro para bartenders que, inseguros em se lançar em novos mares e copos, se apoiam numa falsa idéia de que "por aqui é mais fácil, é mais cômodo ou sou mais entendido".

Por favor, me dê um shot, uma taça napoleon/brandy, um high ball ou até um old fashioned.. porque minha mão não é de Lego e eu consigo segurar outras taças.

Para quem ainda não percebeu, a maldição dos Martinis está a solta, e todo bartender que tentar se esconder atrás de uma taça pode correr o risco de ser desmarcarado....Bú!

Para mim, já deu. Malditos Martinis, afastai-vos!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A onda do café com álcool não pára

Após o lançamento da sueca Absolut Watkins, (café, amêndoas e pimenta) que eu particularmente não me encantei e a pioneira holandesa Van Gogh Double Espresso, acaba de ser lançada mais um destilado com flavor de café no mercado mundial. Smirnoff Espresso, a russa está chegando em breve.
Curiosamente a marca será lançada primeiro em Bangkok, no aeroporto internacional da Tailândia. É, o mundo está globalizado mesmo. E de acordo com a gerente global de trade marketing Chin Ru Foo, de Singapura, a proposta do lançamento é dar ao consumidor que busca sempre um produto novo uma surpresa ao provar Smirnoff Espresso. Segundo ela, a característica dessa vodka é manter a potência de sabor do espresso mas com uma suavidade dos melhores grãos. Após o lançamento tailandês, o rótulo ficará disponível em freeshops de 46 países, mas não sei se o Brasil participa desse grupo....(dificil não participar..)
Mas, caso vocês não tenham percebido, estamos recebendo uma série de lançamentos de produtos com café, e a consolidação de outras marcas já existentes. Hoje possuímos cerveja com café, vodka, tequila, licor e cachaça. Isso mostra o interesse em fortalecer as relações de flavor com os consumidores com um dos produtos mais comuns na casa de todo o mundo. Pois é, café está em alta, definitivamente.
Mas eu tenho certeza que ainda virá mais novidades por aí até o fim do ano...podem esperar!
Um abraço

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Joguem suas fichas....a sorte está lançada e em boas mãos!

Senhoras e Senhores...
De um lado Isabela Raposeiras, "Il Barista Prima", campeã brasileira de baristas em 2002, idealizadora do CoffeeLab reinaugurado na Vila Madalena esse ano, que ganhou prêmio de melhor cafeteria de São Paulo em 2011 e constantemente ligada aos novos e bons projetos sobre café.
Do outro lado, Cecília Sanada, " O Fenômemo Oriental!"...bi campeã paulista, uma vez vice campeã paulista e atual chefe de bar do Octávio Café,que recebeu da crítica o prêmio de melhor café de São Paulo em 2010.
Por último, eu! Ahah...
Esses são os três concorrentes ao prêmio de melhor barista do Brasil em 2011, de acordo com a revista especializada Prazeres da Mesa.
A primeira etapa da competição nomeou 8 baristas concorrentes, que de acordo com o voto do público passariam para a segunda rodada, onde novamente seria o voto do público que os colocariam na grande finalíssima. Agora restam nós três, e juízes super especiais que eu não sei quem são amém, votarão em nós para escolher o grande vencedor.
Mas venho aqui deixar bem claro que já é um imenso prazer participar da competição, ser citado e acabar como um dos finalistas....Demais!
Porém agora é hora de fazer justiça.
Caso esse blog já tenha ganhado alguma expressão e por acaso algum juiz passe por aqui quero cochichar para vocês que as duas moças acima são feras e eu sou totalmente à favor que elas disputem o título entre as duas...e me coloco aqui sentado para acompanhar de longe.
No máximo, já posso me contentar em ser o melhor barista menino desse ano, esse ninguém me tasca! Enfim, agora é continuar trilhando meu rumo...à todos que votaram em mim, meu muito obrigado!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

WonderWeds falando sobre bebidas...

Olá,
Vocês, que costumam ir em casamentos, já pensaram que bom seria se vocês pudessem tomar drinks e bebidas como se toma em bons bares pela cidade???
O blog WonderWeds, da Simone Koh, é especializado em casamentos cools do mundo todo e a partir desse mês escreverei sobre como tornar um bar de casamentos mais gostoso...
Chega de caipirinhas malfeitas meu povo!

"Grandes celebrações sempre estiveram associadas à momentos regados de bebidas alcoólicas e grandes banquetes, em referência à fartura e abundância que se espera que o casal alcance na vida matrimonial. Desde os antigos romanos, seus vinhos e pratos cheios de requinte até os japoneses – com o tradicional ritual do sake, bebendo 9 goles – estamos começando a nos questionar sobre a necessidade de um olhar mais generoso sobre as bebidas servidas na festa de casamento......................."

Para que quiser ler na íntegra, o link é esse aqui!
Um abraço

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Água suja também tem o seu valor...US$1,00

Poucas vezes nos perguntamos para onde vai toda a água que utilizamos, seja no banho, no preparo de comidas, na lavagem pratos ou carros não é? Com o nosso péssimo costume de consumir cada vez mais produtos e cada vez menos alimentos in natura, hoje em dia é extremamente difícil ter certeza quando uma água é 100% potável ou não.
Semana sim semana não vemos uma reportagem dizendo sobre a quantidade de coliformes fecais em diversos produtos que consumimos não é? Que pena, mas é verdade.Agora imaginem encontrar na sua água não só coliformes, mas princípios de Cólera, Tifóide, Disenteria e Hepatite??
Pensando em conscientizar a população da má utilização da água no planeta e mostrar como vivem milhões de pessoas desprovidas de água potável, a Unicef lançou a campanha Dirty Water Vending Machine.

É claro que a idéia não é tomar nenhuma água poluída, mas incentivar a doação de US$1,00 por garrafa, que serão investidos nas campanhas de conscientização por todo o planeta.
Com a população crescendo desenfreadamente (espera-se que 10 bilhões de pessoas vivam na Terra em 2050) já é bom pensar no que virá por aí!Escolha o seu sabor e boa doença!
Abraços

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Entrevista com Marcelo Serrano, mixologista do MyNy Bar

No ano passado, Marcelo Serrano conquistou uma série de vitórias. Colocou o MyNy Bar no cobiçado posto de melhor bar de São Paulo pela Revista Veja e consequentemente ganhou o prêmio de melhor bartender da cidade. Além disso, participou do Grand Prix Havana CLub e conquistou o segundo lugar, o terceiro lugar do Vive La Revolutcion da Grey Goose e uma das primeiras colocações do World Class realizado pela Diageo.
Serrano teve sua formação em Londres, onde trabalhou por alguns anos a ntes de retornar ao Brasil. Assumiu o bar do extinto Buddha Bar e agora está à frente do MyNy num casamento perfeito entre a direção da casa e o bar.
Tive o prazer de entrevistá-lo e divido com vocês essa experiência...Um abraço


Qual a sua definição de mixologia e onde ela está baseada?
Mixologia é a mistura de produtos até se chegar em um produto final (cocktail) com qualidade.

Quais são as suas referências de mixologistas tanto no Brasil como no exterior?
Existem dois profissionais que admiro, o Andreas Tsanos, bartender que trabalha atualmente em Londres e Simon Robinson que trabalha em Dubai.

Para você, como definir de forma prática termos como mixologista, mixólogo, barman, bartender e flair bartender?
O flair faz parte do show, entretenimento, os demais termos são basicamente arte de preparar drinks em alto nível.

De que maneira você enxerga que a mixologia pode auxiliar o dia a dia dos profissionais de bar?
Acredito que principalmente pesquisando tendências e trabalhando muito com informações entre profissionais da área.

A mixologia pode ser encarada como um momento específico na história da coquetelaria ou é um movimento que veio para ficar?
Com certeza a mixologia é um movimento que veio para ficar.

Você acredita que estamos passando por um "boom da mixologia" e estamos próximos do seu auge?
No Brasil, nós estamos no caminho certo para obter um bom desempenho na coquetelaria.

Após o auge do flairstyle dos anos 90, o atual movimento minimalista e o retorno dos martinis, o que esperar dos próximos anos dentro do universo dos bares?
Voltaremos para um bom momento na releitura dos clássicos para então seguir bem no futuro da coquetelaria.

Como e quando você começou a se interessar pela mixologia?
Em 1999 quando visitei um amigo que estava trablahando em um bar em Londres.

Qual cocktail ultrapassa o tempo e continua sendo especial?
O Dry Martini porque é sempre um desafio prepará-lo.

Descreva uma de suas receitas exclusivas. Qual o seu nome e o que ela representa?

Expresso Martini Especial
É uma mistura de café com vodka de pêra e marsmallow tostado.

Qual é o seu bar favorito atualmente?
MyNy Bar é claro!

Qual mixologista você admira atualmente?
Muitos, mas o que mais me chamou atenção nos últimos tempos se chama Spike Marchant, um dos mais respeitados mixologistas de todo o mundo.

sábado, 7 de maio de 2011

Celebração da Colheita do Café em São Paulo

Todo ano acontece bem no meio da metrópole paulista um evento chamado Sabor da Colheita que serve para celebrar o início da colheita do café no estado de São Paulo. Aí você se pergunta...Poxa, que legal, mas não seria melhor se eu pudesse participar do evento???
Yes, WE can. Estão todos convidados a participar através do convite que está aqui embaixo, com todos os dados. Além de autoridades que estarão presentes nessa solenidade, haverá uma mini colheita, onde os participantes poderão colher os frutos maduros do café.
Ah, vale frisar que tudo isso não acontecerá no interior, em uma fazenda. Será no bairro da Vila Mariana, mais precisamente no Instituto Biológico do Café, que abriga o único cafezal dentro da cidade de São Paulo. Não percam essa experiência..
Quem não puder, ainda vale uma visita ao Instituto para conhecer todo o trabalho que lá é realizado..Um abraço

domingo, 1 de maio de 2011

Curso de Mixologia Molecular no Rio de Janeiro

Olá,
Após um ano sem dar cursos no Rio de Janeiro, retornarei no próximo mês para um novo formato do curso de Mixologia Molecular.
Com o foco no desenvolvimento das técnicas através do conhecimento dos produtos utilizados, assim como suas proporções e variáveis possíveis em cada técnica, o curso é 50% teórico e 50% prático.
Além de uma análise nas grandes escolas da gastronomia e mixologia molecular, através de um estudo sistemático de estilos dos maiores chefs contemporâneos, o aluno aprenderá como harmonizar as técnicas aprendidas com cocktails.
Dese esferificação básica e esferificação reversa, tipos de gelificação,espessantes, emulsificação (espumas), aerificação (ar e neve) e uso de isomalte para as "terras", além de possivelmente congelamento instantâneo com nitrogênio líquigo.
Para quem tiver interesado, o folder tem mais informações, ou é só escrever para marco@drinklab.com.br.
Um abraço!
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