Porém não é na história já conhecida da tequila que eu irei me ater.
Durante a década de 80, o México viu um crescimento altissimo no consumo de tequilas pelo mundo afora, principalmente nos Estados Unidos.
E então, com o novo cenário econômico e social, o governo mexicano foi obrigado a introduzir novas políticas de sustentabilidade no mercado de agave.
Mas o maior choque sofrido pela indústria de tequila foi a Crise do Agave no começo da década de 90. Essa crise foi causada pela proliferação da bactéria erwinia caratavora em mais da metade da produção de agave da região de Jalisco. Isso fez com que um movimento sem precedentes ocorresse na indústria tequileira, e as principais tequilas escolhessem alguns mercados específicos para trabalhar, casos como a Sauza Tequila, que atingiu seus maiores mercados como México, EUA e Canadá, e José Cuervo que manteve a distribuição principalmente para países em desenvolvimento.
No último ano, foram consumidas 285 milhões de litros de tequila, e para comparação em 1990 foram consumidas apenas 79 milhões de litros.
Para tornar um agave maduro para a produção de tequila era preciso aguardar de 6 a 10 anos.
Como os produtores de tequila não estavam preparados para esse cenário, e com o preço da agave muito acima do que se esperava, os pequenos produtores passaram a vender as suas fazendas às empresas tequileiras.
Além de criar um ciclo de desemprego dos pequenos fazendeiros o pior perigo ainda está por vir.
Alguém se lembra da Phylloxera na indústria de vinhos europeus nos anos 1800?? Pois é...
Como apenas uma estirpe de agave é permitida no México, uma monocultura uniforme está se desenvolvendo por lá, tornando toda a produção de agave suscetível a uma nova praga.
Ainda há o que é chamado de "A Corrida do Milho", ou seja, uma enorme tendência das fazendas mexicanas de produzirem milho para abastecer ao mercado americano e europeu, que pode encarecer o preço da tequila pela falta de produtores.
Durante a década de 80, o México viu um crescimento altissimo no consumo de tequilas pelo mundo afora, principalmente nos Estados Unidos.
E então, com o novo cenário econômico e social, o governo mexicano foi obrigado a introduzir novas políticas de sustentabilidade no mercado de agave.
Mas o maior choque sofrido pela indústria de tequila foi a Crise do Agave no começo da década de 90. Essa crise foi causada pela proliferação da bactéria erwinia caratavora em mais da metade da produção de agave da região de Jalisco. Isso fez com que um movimento sem precedentes ocorresse na indústria tequileira, e as principais tequilas escolhessem alguns mercados específicos para trabalhar, casos como a Sauza Tequila, que atingiu seus maiores mercados como México, EUA e Canadá, e José Cuervo que manteve a distribuição principalmente para países em desenvolvimento.
No último ano, foram consumidas 285 milhões de litros de tequila, e para comparação em 1990 foram consumidas apenas 79 milhões de litros.
Para tornar um agave maduro para a produção de tequila era preciso aguardar de 6 a 10 anos.
Como os produtores de tequila não estavam preparados para esse cenário, e com o preço da agave muito acima do que se esperava, os pequenos produtores passaram a vender as suas fazendas às empresas tequileiras.
Além de criar um ciclo de desemprego dos pequenos fazendeiros o pior perigo ainda está por vir.
Alguém se lembra da Phylloxera na indústria de vinhos europeus nos anos 1800?? Pois é...
Como apenas uma estirpe de agave é permitida no México, uma monocultura uniforme está se desenvolvendo por lá, tornando toda a produção de agave suscetível a uma nova praga.
Ainda há o que é chamado de "A Corrida do Milho", ou seja, uma enorme tendência das fazendas mexicanas de produzirem milho para abastecer ao mercado americano e europeu, que pode encarecer o preço da tequila pela falta de produtores.
Que o nosso próximo brinde seja ao sucesso dos produtores de agave azul!
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