Entendemos que o processo de aceitação de receitas consagradas acompanhe as tendências de sua geração, como o Dry Martini na efervescente década de 20, os shooters na confusa e decadente década de 80 e por aí vai.
A Caipirinha também acompanha as novas tendências e mudanças de pensamento na sociedade como a busca por ingredientes naturais, o retorno do minimalismo e a aceitação do tosco como resposta ao glamour cansativo dos anos 90. A unidade na coloração e a praticidade na preparação também impulsionaram a receita genuinamente brasileira no exterior. Como exemplo de aceitação a essas novas tendências temos o Mojito, que retorna novamente como ícone dessa transição, juntamente com a Caipirinha, e a isso une-se o conceito tropical – que não tem qualquer semelhança com o conceito caribenho de excessos de sabores, colorações e doçura.
É preciso esclarecer também que de acordo com Decreto nº 4.851, de 2003, que regulamenta a cachaça como bebida tipicamente brasileira, e que necessita de especificações na sua produção, tivemos uma abertura mundial para o destilado que sempre foi confundido com o rum, e logo surgiram diversos empresas focadas em cachaça do tipo exportação.
Ainda que cada região, continente ou país se adeque às realidades e necessidades para servir determinada receita, e que para isso tenha que modificar a receita original, (o que é assunto para um artigo inteiro), espero que não se torne padrão receitas de Caipirinha como a que provei na Suécia, utilizando limão siciliano e açúcar mascavo, ao invés de limão Tahiti e açúcar refinado.
Em um artigo próximo, retomarei o assunto Caipirinha, procurando encontrar respostas para alguma das mais intrigantes e curiosas lendas e verdades que acercam a história e o estilo de beber Caipirinha.
A Caipirinha também acompanha as novas tendências e mudanças de pensamento na sociedade como a busca por ingredientes naturais, o retorno do minimalismo e a aceitação do tosco como resposta ao glamour cansativo dos anos 90. A unidade na coloração e a praticidade na preparação também impulsionaram a receita genuinamente brasileira no exterior. Como exemplo de aceitação a essas novas tendências temos o Mojito, que retorna novamente como ícone dessa transição, juntamente com a Caipirinha, e a isso une-se o conceito tropical – que não tem qualquer semelhança com o conceito caribenho de excessos de sabores, colorações e doçura.
É preciso esclarecer também que de acordo com Decreto nº 4.851, de 2003, que regulamenta a cachaça como bebida tipicamente brasileira, e que necessita de especificações na sua produção, tivemos uma abertura mundial para o destilado que sempre foi confundido com o rum, e logo surgiram diversos empresas focadas em cachaça do tipo exportação.
Ainda que cada região, continente ou país se adeque às realidades e necessidades para servir determinada receita, e que para isso tenha que modificar a receita original, (o que é assunto para um artigo inteiro), espero que não se torne padrão receitas de Caipirinha como a que provei na Suécia, utilizando limão siciliano e açúcar mascavo, ao invés de limão Tahiti e açúcar refinado.
Em um artigo próximo, retomarei o assunto Caipirinha, procurando encontrar respostas para alguma das mais intrigantes e curiosas lendas e verdades que acercam a história e o estilo de beber Caipirinha.